26 março 2010
05 março 2010
Sobre Fotografia (1990)
As fotos mais bonitas são as tiradas dos selvagens no lugar onde vivem porque o selvagem sempre encara a morte, encara a objetiva exatamente como encara a morte e não é cabotino nem indiferente. Sabe posar, enfrenta. Sua vitória está em transformar uma operação técnica num face-a-face com a morte. É isso que os torna objetos fotográficos tão fortes, tão intensos. Quando a objetiva não capta essa pose, essa obscenidade provocante de um objeto diante da morte, quando o objeito torna-se cúmplice da objetiva e o fotógrafo também se torna subjetivo, então acaba o grande jogo fotográfico. O exotismo morre. Hoje é muito difícil encontrar um sujeito ou até um objeto que não seja cúmplice da objetiva.
Jean Baudrilliard, "O Exotismo Radical",
in "A Transparência do Mal"
(Ensaios sobre os fenômenos extremos),
9a. edição, p. 159
in "A Transparência do Mal"
(Ensaios sobre os fenômenos extremos),
9a. edição, p. 159
Ou seja:
defesa do consumidor,
imagens,
literatura,
telefonia
Porto Velho - RO
Uma cidade reta
amplamente reta
longamente reta
algum inconveniente
explica os poucos
muito poucos
que usam bicicleta
amplamente reta
longamente reta
algum inconveniente
explica os poucos
muito poucos
que usam bicicleta
04 março 2010
trocar FIREFOX por CHROME
até penso em trocar. Mas isso só se todos os complementos que uso no FireFox e que fazem toda a diferença, existirem também no CHROME (ou similares), pois o navegador sem complementos é burro demais.
Ou seja:
informática,
software
02 março 2010
METRO DE SAO PAULO ASSUME SER DE TERCEIRO MUNDO
Aí liguei para o telefone do METRO-SP reclamando de diversas coisas: * que não há placas com horário de funcionamento do metrô na entrada das estações, mas apenas acima das catracas, um cartazinho de 15 x 30 cm, provavelmente para a equipe da limpeza saber qual a hora que eles devem começar a trabalhar. Disse que quem usa o METRO precisa saber o horário ao ENTRAR na estação, e não quando está lá dentro. É como se o horário de funcionamento da padaria fosse na máquina de café. Se vc está dentro da padaria, é óbvio que ela está funcionando... * também reclamei da comunicação visual só em português. Então o METRO fez um ADESIVO em 4 línguas com o seguinte texto: "em caso de auxílio, procure um funcionário" - esqueceram de informar como vão distinguir um funcionário, onde achá-lo, visto que, nesta foto, ESTAÇÃO BARRA FUNDA, uma das mais importantes de São Paulo, numa 6a feira, dia 18 de dezembro de 2009, quase 10h da manhã. CADÊ O FUNCIONÁRIO? * Fui carregar meu bilhete único no dia 1. de março agora, na mesma estação BARRA FUNDA. Novamente 10h da manhã. A LOTÉRICA não oferece mais o serviço, informa que está "sem sistema". Sobra o posto com 4 guichês para recarga. Apenas dois funcionários trabalhando. Ao lado, uma máquina de carregamento automática, basta inserir o dinheiro e encostar o cartão. Descubro que está desligada. Depois de 30 minutos na fila com cerca de 60 pessoas, pergunto desde quando a máquina não funciona. A funcionária diz que já está há mais de 6 meses trabalhando naquele posto e que NUNCA VIU ELA FUNCIONANDO. Ao final da conversa telefônica com a funcionária do METRÔ, responsável pelo sistema de comunicação visual da empresa, ela me responde, laconicamente: "sabe como é, somos ainda terceiro mundo, estamos engatinhando...." AI MEU DEUS!!! A Copa do Mundo está próxima, depois as Olimpíadas, e vamos dizer aos gringos: sabe como é... somos um país de terceiro mundo... Ò DÓ!!!
Ou seja:
cidade,
transporte coletivo
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