Como
como amenduim na casa de painh
o sabiá no gainh
7/7/2014
O Curriculum de Rita
Calos e Bolhas
acompanham buscam sentem
sintomática síndrome de desemprego
superar est'aluguel
partir pra certeza além da fortuna
há beleza brilho tesão
de ser e saber que sabem que é simples suor de mulher
apesar das dores nos pés
lindaimagem beloastral
28/01/1985
Marta
(quanta dúvida)
Como toco estágua
pendula em marés d'ofuscante luz
não me deixa ver
qual
distância afasta
meus pés dos seus *
Como atravesso
Através desse mar
sesse mar
de tão puro suave dopa
incerto me tremo
emncríveis véus
quencobrem em flash
este mar seste mar
stá quente ou vazio
ou mesmo nem mesmo sei
sem frio um fundo tem *
(*) a escolher ; ? ! - / § Ø
Como atravesso
Através desse mar
sesse mar
de tão puro suave dopa
incerto me tremo
emncríveis véus
quencobrem em flash
este mar seste mar
stá quente ou vazio
ou mesmo nem mesmo sei
sem frio um fundo tem *
(*) a escolher ; ? ! - / § Ø
25/jan/1985
Às crianças ingênuas
saí de casa
sem saber pra onde ir
dobrei a esquina fui ao parque o mais longe que pudesse
Não aguentei de tanto rir
não sabia o que me fazia
ficar rindo e rir assim
rindo tanto sem ter fim
Era tarde e chovia
já sabia que se voltasse
certamente minha mãe
me daria uma surra de doer
só porque
saí de casa
24/12/1984
Rio de novo ano de novo
[01/01/1985]
foi de Copacabanaplace
e de Lau no Baixoleblon
brincos essências perfumadas e bares
quitchnet da Oriente reformado
quatro caronas pra ir um frescão para voltar
Suk pracompanhar um creme de sonhoxrealidade
o apê de Ângela's mother é outro nível
nos permite conversas sobre vida de síndico
25 janeiro 1985
ô Regina
tua sina está
tão sozinha
como a minha
mão
que tal
um revolver pra
resolver esta
alucinação?
13/2/2014
Les Miserables
o romantismo morreu
nada tem na Sao João que afundou
nem na Ipiranga que secou
naquela esquina só tem
sombravagando ou
brahmachoppando
mas ninguém mais se assusta
vibe mesmo é a ruidosa
feira brejeira à beira
da Paulista com Augusta
25/03/2014 14h53
Poesia em "al", tal qual "Goal"
um regente de coral
pra ser bom
tem que ter ideal
igual ao melhor
técnico de futebol
um técnico de futebol
pra ser bom
tem que ter ideal
igual ao melhor
regente de coral
29/5/2014
PROPOSTA (versão light)
transporte-me em tua
caravela
sobre sonhos
que eu teacolho
num portosemrugas
PROPOSTA (versão floreada)
mostro-me e a ti
como teu portosemrugas
sejam essas nossas
de lamentação
de preocupação ou
de pura tensão
estrela e porto
talvez um(a) respire uma vida mais viva
com a energia d@ outr@
a ver
a vida dirá
29/5/2014
AR
vindo o marulho do mare o barulho do bar
fica clara a razão do primeiro
próximo ao meu lar
CLAREAR 27/5/14
Longo não é logo
pessoas ligeiramente alteradasnão estão
eu li
geralmente alteradas
(maio 2014)
Hai Kai & Contra-Hai Kai
espeto a carnedebaixo da unha
do seu dedo indicador
sim sou sua manicure
e a lixa é pontiaguda
mas você não olha pra mim
domingo de carnaval 2/3/14
"Tanto Faz se é Tango ou Fado"
sinto um tango enquanto ouço um fadosinto astúcia enquanto escuto um tango
sinto angústia quando toca um fado
não há tango enfadonho de se ouvir
nem fado tão gozado pra se rir
luso hispano ou d'além mar
sujo espartano ou do alentejo
em todos sons de dor me vejo
fado faz que se dance um tango
e um tango suplica por um fado
tanto um tango quanto um fado
grita da guitarra um mar salgado
(Ouvi Ana Moura, fadista, no Youtube - fiz esta letra e enviei a ela por todas maneiras que a Internet nos permite. Pessoas assim geralmente ignoram ofertas assim. E assim foi. Então é de todos e não mais só dela)
01:41 21/11/2013
conversa entre a modernidade solitária e a solidão moderna
coisa boa dum celularcordas vocais sempre ativas
seja pessoa das mais solitárias
anda nos carros na rua ou na vida
fala prá ninguém com ninguém
em todos seus percursos nada a escutar
a voz sempre cristalina
21:26 15/09/2013
T.Z.
temos muito em comum - e a gente se completavocê trepa como eu cozinho
você cozinha como eu trepo
eu respiro como você pensa
você pensa que eu nem respiro
às vezes é tanta emoção que você tem razão
preciso lembrar de respirar
eu desligo, agora já sei
antes devo perguntar
você pergunta, agora já sabe
pode desligar
intempéries sempre há de haver
depende da chama que incandesce
quanto mais lenha queimamos
maior o estrago do rearranjo
na fase de gravetos
absorvemos qualquer intempérie parece que a natureza prega peças ao real
a fogueira às vezes é de neon
gravetos binários não queimam
recados são testes cifrados e ciladas armadas
incautos caem em fogueiras que não queimam
vou pensar nisso amanhã
há recados que é melhor nem escutar
um puro impulso outro comede ou falha
ícones socam olhos e sobram degbrues indecifráveis
batem-se cabeças
paredes e costas
supreendem-nos teses dialéticas onde antes
haveria de haver
trechos ora maniqueistas
ouvidos às vezes dóem olhos quiçá choram
entre o nunca e o sempre a distância é imensa
óbvio
silêncio
silêncio
pausa prá alguém pichar
pausa prá respirar
e agora, o que virá?
(out 2013)
ROSAS (c.r.)
vida fugaz
flores pulsam como estrelas
às vezes estão, noutras não
mentirosa nuvem passageira as encobriu
deixei de vê-las por
segundos de
incertezas
(São Paulo, 29 de outubro de 2013)
Quanto mais o tempo passa...
mais ficam anônimas
as pessoas já anônimascoladas às vidraças
da estação Sumaré do Metrô
ago/2013
HAI-KAI
senãocair
ficaí
ago/2013
J.
ouvir tocar lamber.
Um dia lembrando do cheiro de
stacas
strelas
stilos
storias
stufas
tuas.
junho 2013
teu steio
tuas strias
teu storvo
tua stupidez não te fez entender
julho 2013
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