Imagine o que representava um telegrama ministerial no passado, caso grampeado por algum repórter: uma nota em algum jornal local e semana que vem já nem se falava mais nisso.
Sempre houve vazamento de dados confidenciais, mas nunca centralizados em um único canal. WikiLeaks conseguiu "Madonnizar, MichaelJacksonizar, Beatlizar" tudo que é vazamento. E por consequência obteve os louros necessários.
Solução? Lembram-se dos velhos "punks" londrinos que queriam derrubar o sistema e hoje viraram grife de moda chique na mesma Londres? O velho ditado: "se não pode contra o inimigo, junte-se a ele" vale também para WikiLeaks.
O que a política internacional tem? Um órgão de divulgação de escala mundial que potencializa qualquer notícia por eles apresentada. Então vamos manobrar as notícias! Diz o grande mago da diplomacia de alguma potência e chamam o Sr Assange para uma conversa a sós. Nada pessoal, dizem, mas da mesma forma que noticia barbaridades contra grandes potências, mude o foco, fale também disso e daquilo que aconteceu nos rincões da Ásia ou da África - ou da América Latina (tome aqui alguns dados a mais... mas não diga de onde obteve) e ajude-nos a ampliar o capitalismo neoliberal para todo o planeta e nós deixamos você, sua família e seus amigos em paz, sem temer por suas vidas. Eis que a pobre política, que ninguém aguentava mais escutar ler ou assistir, obtém agora, com exclusividade, um canal sensacional de sucesso garantido para divulgar aquilo que eles nunca conseguiram divulgar. E viva a WikiLeaks!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário