31 maio 2010
16 maio 2010
musica e teatro soteropolitano
fecha-se a semana, chove-se na grama, venta-se forte espalhando folhas entre aqueles que se amam.
salvador gosta de (a)mar.
não é só metáfora musical = as pessoas na platéia acatam o desejo do palco em novos relacionamentos.
amigo meu diz categoricamente = vá lá, escolha alguém e vá logo beijando na boca. não fica perdendo tempo querendo explicar e contar história.
os dois shows que vi foram decorados de cenas neste contexto.
república estudantil no Tororó, cheia de gente jovem e bonita. Sim, conversam contigo, te fazem um agrado, mas a chance de ser apenas para adquirir um pagador de despesas é grande.
o espetáculo teatral horas antes foi divino. Uma excelente atriz: Deusi Magalhães, direção Edinilson Pará, Nho Guimarães é o nome da peça, monólogo de uma mulher aparentemente casada com Guimarães Rosa ou com Manuelão, alter ego do escritor, ou amante de um ou de outro (tanto faz), e relembrando memórias. Trabalho de cena espetacular, uso de cenário simples e móvel também muito criativo. Teatro SESI Rio Vermelho.
Saímos de lá, petiscos no Pós-Tudo, filho desgarrado do Pré-Tudo, duas casas do mesmo dono, mas que depois se alforriaram uma pra cada lado. Pós-Tudo com Lela Queiroz, minha antiga professora de BMC =body, mind, centering, (que meus mui-amigos amigos chamam de ballé), que reencontrei aqui dando aulas na UFBA. Lela é amiga de Deusi, Fernando Conceição se juntou à turma e fomos depois à Borracharia para pular ao som de tudo quanto é soul e funk music.
Só algumas horas de sono mais tarde, já de pé pra uma Mostra Cultural numa das várias repúblicas da Vila Tororó, depois show no Galpão Cheio de Assunto, aqui algumas fotos do lugar.
Era pra ter ido numa RAVE mais no início da madrugada com algumas meninas da república de Tororó, mas preferi não bancar o "Tio Sukita" (expressão que aqui em Salvador ninguém conhece, me parece... compreensível)
Domingo tirei pra - finalmente - fazer nada e filosofar sobre este processo soteropolitano da paquera sempiterna, sorrisos e mais sorrisos, e ninguém quer ficar sozinho nessa cidade. Coisa impressionante. Comentei com meu amigo, isso é uma estratégia tão sutil quanto uma estratégia de guerra. A arte da sedução e o sucesso nessa empreitada não é pra qualquer gaiato com uma frase feita. O que descobri é que "linda, linda essa sua cachorrinha" frase mais que boçal para uma mulher levando seu poodle na coleira ainda pode se transformar num princípio de aproximação entre duas pessoas. Ou seja, não há frases deja-vú ou gastas. O que há é o emissor dessas frases não saber como, quando e por que pronunciá-las. Aqui tem-se muito a aprender.
Eu, não preciso nem mencionar, nem consegui ser aprovado para sair do pré-primário neste quesito. Meus amigos me conhecem bem, nas minhas qualidades de elaborar frases prá lá de "sedutoras".
portanto, nem vou perder tempo em comentar minhas aventuras (desventuras?) de don juan aqui na capital baiana. Vamos deixar isso pra depois da banda passar cantando coisas de amor.
mais algumas horas, vou comer um peixe com Fernando e amigos. Depois conto mais.
axé.
w.
salvador gosta de (a)mar.
não é só metáfora musical = as pessoas na platéia acatam o desejo do palco em novos relacionamentos.
amigo meu diz categoricamente = vá lá, escolha alguém e vá logo beijando na boca. não fica perdendo tempo querendo explicar e contar história.
os dois shows que vi foram decorados de cenas neste contexto.
república estudantil no Tororó, cheia de gente jovem e bonita. Sim, conversam contigo, te fazem um agrado, mas a chance de ser apenas para adquirir um pagador de despesas é grande.
o espetáculo teatral horas antes foi divino. Uma excelente atriz: Deusi Magalhães, direção Edinilson Pará, Nho Guimarães é o nome da peça, monólogo de uma mulher aparentemente casada com Guimarães Rosa ou com Manuelão, alter ego do escritor, ou amante de um ou de outro (tanto faz), e relembrando memórias. Trabalho de cena espetacular, uso de cenário simples e móvel também muito criativo. Teatro SESI Rio Vermelho.
Saímos de lá, petiscos no Pós-Tudo, filho desgarrado do Pré-Tudo, duas casas do mesmo dono, mas que depois se alforriaram uma pra cada lado. Pós-Tudo com Lela Queiroz, minha antiga professora de BMC =body, mind, centering, (que meus mui-amigos amigos chamam de ballé), que reencontrei aqui dando aulas na UFBA. Lela é amiga de Deusi, Fernando Conceição se juntou à turma e fomos depois à Borracharia para pular ao som de tudo quanto é soul e funk music.
Só algumas horas de sono mais tarde, já de pé pra uma Mostra Cultural numa das várias repúblicas da Vila Tororó, depois show no Galpão Cheio de Assunto, aqui algumas fotos do lugar.
Era pra ter ido numa RAVE mais no início da madrugada com algumas meninas da república de Tororó, mas preferi não bancar o "Tio Sukita" (expressão que aqui em Salvador ninguém conhece, me parece... compreensível)
Domingo tirei pra - finalmente - fazer nada e filosofar sobre este processo soteropolitano da paquera sempiterna, sorrisos e mais sorrisos, e ninguém quer ficar sozinho nessa cidade. Coisa impressionante. Comentei com meu amigo, isso é uma estratégia tão sutil quanto uma estratégia de guerra. A arte da sedução e o sucesso nessa empreitada não é pra qualquer gaiato com uma frase feita. O que descobri é que "linda, linda essa sua cachorrinha" frase mais que boçal para uma mulher levando seu poodle na coleira ainda pode se transformar num princípio de aproximação entre duas pessoas. Ou seja, não há frases deja-vú ou gastas. O que há é o emissor dessas frases não saber como, quando e por que pronunciá-las. Aqui tem-se muito a aprender.
Eu, não preciso nem mencionar, nem consegui ser aprovado para sair do pré-primário neste quesito. Meus amigos me conhecem bem, nas minhas qualidades de elaborar frases prá lá de "sedutoras".
portanto, nem vou perder tempo em comentar minhas aventuras (desventuras?) de don juan aqui na capital baiana. Vamos deixar isso pra depois da banda passar cantando coisas de amor.
mais algumas horas, vou comer um peixe com Fernando e amigos. Depois conto mais.
axé.
w.
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